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Contarato pede inquérito contra Magno Malta por declarações racistas no Senado

  • Foto do escritor: Elen Genuncio
    Elen Genuncio
  • 24 de mai. de 2023
  • 2 min de leitura

Fabiano Contarato, primeiro senador homossexual da história do Brasil, entra com pedido de abertura de inquérito por injúria racial contra Magno Malta



O senador Fabiano Contarato (PT-ES) apresentará um pedido de abertura de inquérito por injúria racial contra o senador Magno Malta (PL-ES) junto ao Supremo Tribunal Federal (STF), em razão das declarações racistas feitas pelo parlamentar no Senado Federal, nesta terça-feira (23), ao comentar o recente episódio de ataque racista envolvendo o jogador brasileiro de futebol Vinicius Junior.


Durante seu comentário, Malta fez diversas declarações injuriosas, incluindo uma pergunta sobre "onde estariam os defensores da causa animal que não defendem o macaco?", fazendo uma comparação notoriamente utilizada em falas racistas. Além disso, Malta acusou a cobertura da imprensa profissional de ser feita para 'dar Ibope' e de 'descaração' para 'ganhar mais patrocinadores'.

Conforme estabelecido pela Lei de Racismo (Lei nº 7.716/89, art. 20), aqueles que praticarem, induzirem ou incitarem a discriminação ou preconceito de raça, cor, etnia, religião ou procedência nacional podem ser punidos com reclusão de um a três anos, além de multa. Mesmo que se considere que a intenção do parlamentar era ofender especificamente o atleta e não a comunidade negra em geral, tal conduta ainda poderia configurar o crime de injúria racial, que, de acordo com a recente Lei n° 14.532 de 2023, é equiparada ao racismo e punida com reclusão de dois a cinco anos, além de multa.


Contarato solicitará a abertura de um inquérito policial e, caso fique comprovado o crime de Malta, este poderá perder o mandato de senador, além de sofrer as penalidades de reclusão e multa.


'Como pai de duas crianças negras, não posso ignorar o que testemunhei, mesmo que essa fosse a opção mais fácil. O Judiciário precisa demonstrar seu compromisso no combate ao racismo, punindo com maior rigor aqueles que, amparados pelo poder de seus cargos públicos, sentem-se à vontade para discriminar impunemente o povo negro em plena luz do dia', afirmou o líder do PT no Senado.


A petição de Contarato será distribuída a um relator no STF, que a encaminhará para a manifestação da Procuradoria-Geral da República (PGR). Após, o Tribunal decidirá se autoriza ou não as investigações contra Malta, uma vez que ele possui foro por prerrogativa de função junto à Corte.

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